Resenha: O Navio dos Mortos (Rick Riordan)

Minha nota: 
Nome: O Navio dos Mortos
Autor(a): Rick Riordan
Editora: Intrínseca

O fim está cada vez mais próximo, depois que Loki conseguiu escapar do seu aprisionamento e foi em busca de Naglfar, o Navio dos mortos, para dar início ao famigerado Ragnarök, o dia do juízo final dos nórdicos.

Como sempre, Magnus continua morrendo. Não dos melhores jeitos, também como sempre, mas agora era uma necessidade. Percy Jackson, filho do deus grego dos oceanos, Poseidon, precisava lhe ensinar como tentar sobreviver em alto mar, já que nosso protagonista é filho do deus vanir Frey, e não de um dos deuses dos mares.

Para isso, Magnus vai contar com a ajuda dos seus velhos amigos e do navio de Frey. O navio de seu pai é um dos maiores navios existentes, perdendo apenas para o navio dos mortos. Eles precisam impedir Loki até o solstício de verão ou o fim dos tempos terá início. Nosso einherjar continua tendo sonhos inoportunos com o deus da trapaça, onde ele consegue informações sobre o quanto de tempo falta para o navio do inimigo zarpar.

Magnus está tentando descobrir o que as palavras e runas do seu tio Randolph significam e qual é a mensagem que ele deixara para o sobrinho em seu diário. Será que ele deveria confiar nas palavras de um traidor? Será que Randolph ajudaria mesmo Magnus a conseguir sair vitorioso dessa batalha iminente contra o deus que quer destruir toda a humanidade?

Sem muito tempo para treinamentos extras, Magnus precisa sair imediatamente em sua missão de impedir Loki e o navio dos mortos, pois o seu inimigo pode conseguir zarpar antes do solstício de verão. O navio de Frey, apelidado carinhosamente de Bananão, por ser completamente amarelo, sai sem um destino certo de Valhala até encontrar o primeiro obstáculo nos mares, onde vão conhecer o deus das ondas, Aegir, e suas nove filhas que querem graciosamente matar todos eles.

Olhando pelo lado positivo, nem tudo está perdido, já que o nosso herói tem a sorte grande de ter Njord como avô, pai de Frey, e ainda mais sorte por esse avô ser o deus dos mares. Porém, isso não vai facilitar totalmente a missão do jovem filho de Frey, apenas vai ajudá-lo na sua sub-missão de encontrar a informação sobre a localização do hidromel de Kvásir, o elixir mais poderoso dos nove mundos que dará ao jovem einherjar o magnífico poder da poesia.

Com o elixir, feito do sangue do deus morto, Magnus será capaz de ganhar um vitupério contra o deus da trapaça, que tem uma longa lista de inimigos por conta de uns insultos feitos pelo mesmo há muito tempo contra os deuses. Os vikings são rancorosos sim, nunca insulte uma deidade nórdica, senão eles irão matar você no mesmo instante.

Enquanto Magnus e seu time estão à procura de informações sobre o hidromel em Jórvík, os pequenos Hearthstone e Blitzen estão numa outra missão pra encontrar a pedra de amolar de Bolverk para que ela possa ajudar na hora de conseguir o elixir que teoricamente fará Loki perder no duelo de insultos.

Algumas questões que foram mal resolvidas nos livros anteriores começam a ser resolvidas quando Magnus, Hearth e Blitz voltam à Álfheim, mundo dos elfos, em busca da pedra que estava no tesouro do pai de Hearth, o abominável elfo que maltratou o melhor amigo de Magnus durante toda sua vida em Álfheim. Com a pedra e a localização de onde estava o que restara do poderoso hidromel de Kvásir, a tripulação completa do Bananão parte para Fläm, na Noruega.

Em O Navio dos Mortos, conhecemos um pouco mais da história que rodeia os einherjar do andar dezenove, como por exemplo a causa da morte deles, ou até mesmo de quem um deles é filho. A jornada para impedir o mundo do juízo final também é uma jornada de descoberta entre a tripulação. Assim, com o tempo cada vez mais curto e a aproximação de Naglfar, os heróis correm para contra-atacar os gigantes e mortos-vivos que estão a bordo no navio dos mortos, além, é claro, do próprio deus da trapaça.

É, meus amigos, o dia do juízo final parece que está cada vez mais próximo. Se Magnus não conseguir vencer Loki no Vitupério, será o fim de todos nós, pobres humanos, que habitamos Midgard, e de todos os seres que habitam os nove mundos. O Navio dos Mortos é o livro que encerra mais uma trilogia do Rick Riordan, Magnus Chase e os Deuses de Asgard. Cheio de ação e ironia, o livro vai nos levar por jornadas impossíveis nos vários mundos da mitologia nórdica.

Marlon Gonçalves

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